Editorial

Editorial – De lagartixas e jacarés

 Diziam, os antigos, que quem nasce para lagartixa nunca chega a jacaré. O adágio caipira veste como luva as diferenças entre o PGR Janot e seu parceiro Teori – encarregado sub-reptício da fatia dos “intocáveis” da ópera bufa em que transformaram a política nacional – e Moro e sua equipe, heróis incontestes da cidadania destes brasis não mais tão varonis. 
No início da Lava-Jato, a Polícia Federal – cumprindo mandados numa investigação a doleiros – atirou no que viu e acertou no que não viu. Mudaram, em dois anos, a História do país. Derrubam hoje, passo a passo, o esquema criminoso mais sofisticado nunca dantes visto no planeta. Por mais que pretendam obscurecê-los, o PGR e seu confrade no STF não prosperam. A Lava-Jato é patrimônio nacional.  

Nesse jogo ao mesmo tempo pesado e “sutil” do impeachment da figura mais incompetente, irresponsável e incoerente nunca dantes vista na História deste país (e seus tutores: caindo a francatripa, caem junto os titereiros), a figura máxima não é o pernóstico deitador de regras tão profusas quanto confusas, dos que proliferam nos mais altos tribunais. Ao revés. 

É o homem simples, objetivo, papo reto de olho no olho, caráter sólido, atitudes seguras, além de forte liderança, espírito de equipe, profundo conhecimento jurídico na área criminal e um certo charme que faz a mulherada pirar: o Juiz Sérgio Moro, é claro! Certo?
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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