Foram doze anos, um mês e oito dias o pontificado do primeiro Papa latino americano. Batizado recebeu o nome de Jorge Mario Bergoglio. Ele sentiu um chamado para tornar-se padre e o fez na Companhia de Jesus, fundada por Santo Inácio de Loyola em 1540, conhecida como Ordem dos Jesuítas. Em 03 de junho de 1997 foi promovido a arcebispo coadjutor de Buenos Aires e em 28 de fevereiro de 1998, assume como primaz da Argentina sucedendo o cardeal Quarracino que falecera. Em 21 de fevereiro de 2001, o Papa João Paulo II o escolhe como Cardeal da Igreja Católica Apostólica Romana. Em 2013, com a renúncia do Papa Bento XVI, foi eleito Papa, o 266º sucessor do Apóstolo Pedro.
Iniciou seu pontificado declarando que a Igreja é anunciadora do Evangelho e praticante da Misericórdia. Em 13 de março de 2015, proclama o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia. Para entender o pontificado do Papa Francisco recomendo o livro de Andrea Tornielli, “O nome de Deus é Misericórdia” – Editora Planeta.
Acredito que o Papa Francisco foi um mártir silencioso do Evangelho de Jesus e desta misericórdia que sempre destacava em suas homilias e escritos. Em 2018 presenteou o mundo cristão com a Exortação Apostólica, “Gaudete et Exsultate” = Alegrai-vos e Exultai (Mateus 5,12), sobre o chamado à santidade no mundo atual. Entre todos os documentos escritos pelo Papa Francisco – para mim foi o mais impactante – cinco capítulos sobre a santidade: I – O chamado à santidade; II – Dois inimigos sutis da santidade; III – À Luz do Mestre; IV – Algumas características da santidade no mundo atual e V – Luta, vigilância e discernimento.
Querida leitora e estimado leitor, certamente a modernidade nos dá o benefício de questionarmos tudo, até mesmo o pontífice que partiu para a eternidade. Como pessoas de paz, oremos em seu sufrágio: Dai-lhe Senhor o descanso eterno e a luz perpétua o ilumine.
Descanse em Paz. Amém.
Simplesmente Franciscus 1936-2025.
Piedade Coelho