Obras elevam capacidade de abastecimento

 Recentemente, o Estado de São Paulo viveu a pior seca dos últimos 84 anos, o que afetou drasticamente o Sistema Cantareira. Para minimizar os efeitos da crise hídrica e garantir o abastecimento da população uma série de medidas rápidas e eficazes de médio e grande portes foram adotadas pelas Sabesp. Entre elas, a interligação dos Sistemas Rio Grande (Billings), que abastece mais de um milhão de pessoas na Região do ABC, e Alto Tietê foi uma das principais obras. Com capacidade para bombear 4 mil litros de água por segundo, a interligação socorreu o Alto Tietê, que estava em situação crítica, além do sistema Cantareira, já que a água pode  ser levada a partes das zonas Norte e Leste de São Paulo, originalmente atendidas por esse sistema.
As obras, que incluíram a instalação de quatro bombas com capacidade de empuxo suficiente para levar a água 80 metros acima por 11 quilômetros de tubulação, foram projetadas para que a água supere o morro que divide a Região do ABC do município de Suzano. No projeto e execução, a Sabesp investiu R$ 130 milhões. INTERLIGAÇÕES
Para dar mais robustez ao sistema de abastecimento, em março de 2015, a instalação da adutora Jardim das Nações-Parque Real foi concluída e melhorou a distribuição de água em Diadema, além de permitir que, pela primeira vez, o sistema Rio Grande atendesse também a cidade de São Paulo. Já a adutora Haras-Vila Vitória permitiu levar mais água do sistema Rio Grande para Santo André, fazendo “sobrar” água do sistema Rio Claro, que foi transferida para a zona leste de São Paulo, no lugar do Cantareira. APOIO
Além das obras e outras ações coordenadas pela Sabesp, o apoio da população no combate ao desperdício de água com o uso racional foi fundamental para gerar economia de 332 bilhões de litros de água no período de fevereiro de 2014 a abril de 2016. Com a conscientização aliada a investimentos de engenharia, o Estado de São Paulo conseguiu contornar a falta de chuvas e levou à crise hídrica ao fim. Ainda deve-se destacar que com a conclusão do novo Sistema Produtor São Lourenço, com capacidade de abastecer até dois milhões de pessoas da Região Oeste, e a interligação entre as represas Jaguari (bacia do Paraíba do Sul) e Atibainha (Sistema Cantareira) vão garantir maior segurança hídrica para o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo a partir de 2017.