De acordo com a Sabesp, a maioria dos casos refere-se à violação dos hidrômetros. Também foram encontrados desvios nos ramais de abastecimento, que ligam os imóveis diretamente à rede, sem o registro de consumo. Quando identificada a fraude, em ambiente residencial, comercial ou industrial, a Sabesp cobra de forma retroativa a tarifa de consumo da água furtada e pelo esgoto coletado.
Além disso, o fraudador poderá sofrer outras sanções, entre elas a responsabilização pelo crime de furto. Se condenado pela Justiça, o responsável pela ilegalidade pode pegar até oito anos de detenção. Para identificar as ligações violadas e os fraudadores a Sabesp faz operações conjuntas com a Polícia.
A população também pode ajudar no combate à fraude. Informações anônimas podem ser repassadas para a Sabesp pelo telefone 195 ou pelo Disque-Denúncia 181, as chamadas são gratuitas. Até abril passado foram recebidas 12.900 denúncias de casos suspeitos. “A fraude prejudica toda a população. Quem comete o crime não se preocupa com o desperdício, pois acredita que não irá pagar pelo alto consumo. É comum entre fraudadores deixar torneiras abertas e não consertar vazamentos”, afirma Marcelo Fridori, superintendente de Auditoria da Sabesp.
