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Julinho Fuzari celebra aprovação de lei que proíbe sirenes escolares em SBC

Projeto foi aprovado por unanimidade no Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo e agora aguarda sanção

O vereador Julinho Fuzari – Cidadania, atual líder de governo Marcelo Lima na Câmara Municipal de São Bernardo, comemorou a aprovação unânime de uma lei de sua autoria que proíbe o uso de sirenes sonoras em escolas públicas e privadas da cidade. A medida foi votada na última quarta-feira (02), data em que se celebrou o Dia Mundial da Conscientização sobre o TEA – Transtorno do Espectro Autista.

 

Além disso, a proposta tem como principal objetivo promover um ambiente mais acolhedor para pessoas com autismo, que muitas vezes apresentam hipersensibilidade auditiva. “Grande parte das pessoas com autismo tem sensibilidade auditiva, e aquela sirene — aquele alarme que toca no início das aulas, na saída para o intervalo, no retorno e também na hora da saída — é extremamente traumática para muitas delas”, explicou o vereador.

 

Nesse sentido, a nova lei determina que o alarme tradicional seja substituído por outro método de sinalização mais adequado, respeitando a sensibilidade dos alunos com TEA. Em outras palavras, a iniciativa visa adaptar o ambiente escolar para que ele seja mais inclusivo e acessível a todos os estudantes. “Agora, por meio desta lei, estamos proibindo essa prática tanto nas escolas públicas quanto nas privadas do município, para que esse alarme sonoro seja substituído por outro meio mais adequado”, acrescentou Julinho.

 

Contudo, o parlamentar destacou que a medida também responde a uma reivindicação antiga das famílias e profissionais envolvidos com a causa. Ainda mais, a aprovação unânime no Legislativo municipal reflete o consenso sobre a importância do tema.

 

“Essa era uma demanda antiga da comunidade autista, e fico muito feliz de termos dado esse pontapé aqui em São Bernardo. Espero que essa lei inspire outras cidades, porque inclusão é um compromisso que deve ser coletivo”, afirmou o vereador e líder.

Do mesmo modo, a aprovação da proposta no Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo reforça o simbolismo da ação e o compromisso do município com a inclusão. Apesar disso, a nova legislação ainda depende da sanção do prefeito para que comece a valer. “Agora aguardamos apenas a sanção do prefeito para que a lei entre em vigor e possamos, de fato, fiscalizar e garantir sua aplicação”, completou Julinho Fuzari.

 

MARCOS FIDELIS

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