Editorial – Agora, a coisa vai?
O procedimento tem de ser rápido. É questão de urgência. Já os insanos que provocaram o desastre querem, acima de tudo, fugir das responsabilidades e do local do crime para tentar, nos tribunais, botar a culpa nos outros e procrastinar indefinidamente processos tocados por advogados chicaneiros. Citam até juristas impossíveis, como o fez Eduardo Cardoso com o impensável “Tomás Turbando”, enquanto seu auxiliar direto dormitava prazerosamente ao seu lado, de tédio.
Outro, ainda mais tedioso e cafuringa, atribuiu a alta de preços do popular feijão – devida à quebra da safra/2016 – à equipe de emergência em ação. Bom, se nem de feijão o sujeito entende, que dirá da coisa pública…
Mas, saindo da metáfora, os fatos aí estão: as Dez Medidas Contra a Corrupção finalmente estão na pauta do Congresso, a Lava Jato vai de vento em popa e o chefe da quadrilha em breve estará nas mãos do Sérgio Moro, enquanto a economia dá sinais de reação. Será que, agora, a coisa vai?