Editorial – A vez dos sem-vergonhas
Mas, o inimigo não mudou, com o desmonte em andamento. Segue sendo a ideologia espúria do Estado de partido e de imprensa únicos, sob comando de ídolos forjados seguidos por fanáticos insanos e incoerentes, turbas sanguinárias ensandecidas e predadores oportunistas para os quais os meios justificam os fins. Já vimos esse filme inúmeras vezes na História, bem como as consequências de sua insânia.
O inimigo imediato da democracia segue sendo os partidos, organizações e movimentos ditatoriais, fascistas e totalitários que, arvorando-se em donos da verdade, justificam qualquer crime para seus fins, inclusive assassinar seus próprios companheiros e reagirem com violência contra qualquer oposição.
Tirá-los do poder, botá-los na cadeia e cortar sua influência requer tempo, paciência e persistência. Nisso estamos e o atual governo interino não é o inimigo principal. Uma vez descartados os autênticos canalhocratas chegará, sem falta, a vez dos meros sem-vergonhas. Uma coisa de cada vez, certo?