Mogi das Cruzes a Aparecida
Um caminho mais bonito e mais seguro.
Nesta caminhada, fomos em 15 pessoas. Seis noites dormindo em hospedarias que são reservadas antecipadamente.
Uma longa caminhada, parecida com a vida, que chamo de jornada.
Nos dias de peregrinação, caminhamos pelo asfalto, calçadas, terra e chão.
Nem tudo é 100% — tem gente que fica em pousadas, hotéis, hospedarias e até no relento.
Até já, aos amigos e familiares que ficaram em oração.
Cada peregrino com uma razão: retiro espiritual, promessa, propósito, intenção, fé, devoção — sempre com amor no coração.
Dia pesado, dia leve.
Aos que conhecemos pela estrada, um até breve.
Novos conhecidos que levamos para a vida, história jamais esquecida.
Momentos únicos e, para celebrar, vale até um cafezinho com um novo conhecido, novo amigo, onde parar.
Cada passo, um recomeço. Saúde não tem preço.
Sem ela, o desafio aumenta, e nem mesmo o desejo é suficiente — aí tem que reportar ao Onipotente.
Banheiro de peregrino pode ser a céu aberto, ecológico, olhando o céu ou a lua, calçada ou rua, atrás do muro. Pode ser privada — tem muita cilada. Pode ser lavabo nobre, cheiroso, com azulejo, suntuoso, ou com morcego, que dá até medo.
Matas, gados, frutas, fazendas, ricos e pobres, nobres. A moeda de troca para toda dor é o amor, assim como o perfume exala da flor.
Para fazer o pagamento, às vezes a moeda é o dinheiro, mas também tem a gratidão. Mas tem que pagar a conta — pra isso não tem perdão.
Calçado ou pé no chão, à Nossa Senhora, toda a devoção.
Apesar da dor e do cansaço, ela leva o peregrino à sua casa, mesmo com o corpo estando em exaustão.
Pessoas gentis enriquecendo a caminhada — no início, durante e na chegada.
Na próxima peregrinação, renove seu coração. Quero te ver lá, sorrindo e feliz, exercendo a gratidão.
Nossa Senhora Aparecida, agradeço tanto pela nossa grande família.
Pés cansados, corações aliviados, sorrisos entre lágrimas, abraços apertados.