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Alex Manente denuncia desvio de recursos em programa de marmitas do governo federal

ONGs seriam contratadas para cozinhar e entregar alimentação, mas algumas delas nem possuem estrutura

Um programa do Ministério do Desenvolvimento Social, comandado por Wellington Dias – PT, está no centro de uma polêmica. Reportagem do jornal O Globo revelou que ONGs contratadas para distribuir marmitas a pessoas em situação de vulnerabilidade não estão cumprindo os contratos. Ainda mais grave, algumas dessas organizações são ligadas a parlamentares petistas.

De acordo com a investigação, os endereços das ONGs sequer possuem estrutura para produção das refeições. Em outras palavras, o dinheiro público está sendo repassado sem que o serviço seja devidamente prestado. O deputado federal Alex Manente – Cidadania, denunciou a situação nas redes sociais e criticou a falta de fiscalização.

“Parece brincadeira, mas essa história é inacreditável. O governo do PT contratou um programa para distribuir marmitas a pessoas em situação de vulnerabilidade, incluindo moradores de rua, com um gasto de R$ 5 milhões. Sabe o que aconteceu? O dinheiro foi direcionado para ONGs comandadas por ex-assessores de deputados petistas, como ocorreu em São Bernardo”, declarou o parlamentar.

 

Esquema

 

A Cozinha Solidária, programa do governo federal, contratou a ONG Mover Helipa para executar o projeto em São Paulo. A entidade é administrada por José Renato Varjão, que trabalhou para os deputados Nilto Tatto – PT, e Ênio Tatto – PT. Do mesmo modo, a Cozinha Solidária Divino Espírito Santo, localizada em Sapopemba, e comandada por um ex-auxiliar do deputado estadual Luiz Fernando Teixeira – PT, também foi contratada, mas os funcionários afirmam que a produção é de menos da metade do que deveria ser.

Contudo, o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira – PT, citado pela reportagem, rebateu as acusações. “O que foi citado de forma equivocada é o seguinte: houve um garoto que fez estágio na Assembleia Legislativa, na Primeira Secretaria. Ele deixou o estágio em dezembro de 2023, pois estava cursando o ensino superior. Além disso, ele não foi meu assessor, estagiou apenas na Assembleia”, afirmou o parlamentar.

 

 

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