DiademaHomeSaúde

Dr. Antonio Carlos afirma que perspectivas sobre casos de dengue são ruins

Secretário de Saúde de Diadema indica que este cenário não se limita ao município e estende a perspectiva para o Estado de São Paulo e ao Brasil

Para que os números negativos de dengue de 2024, 10.501 confirmados e 11 óbitos, não sejam repetidos em 2025, por enquanto três casos, a Prefeitura de Diadema lançou o Programa ‘Diadema contra a Dengue’, na manhã deste sábado (25), na UBS – Unidade Básica de Saúde Jardim Inamar, região Sul da cidade, na qual o prefeito Taka Yamauchi – MDB reuniu secretários e agentes para iniciar uma ação efetiva de informação, conscientização e prevenção contra o aedes aegypti, mosquito causador da dengue, chikungunya e zika.

PERSPECTIVA

Na ocasião, o REPÓRTER conversou com o Secretário de Saúde, o endocrinologista Dr. Antonio Carlos do Nascimento, que mostrou preocupação quanto aos cenários atual e futuro.

“As perspectivas, de acordo com as projeções, são ruins, não só para nós, mas para todo Estado e País. A ação tem muita importância, é uma ação precoce, sob a ótica pelo que está se fazendo pelo restante do Estado, mas acho que em tempo dado o fato que se espera”, alerta o médico.

Dr. Antonio explicou como vai funcionar a ação e o que aguardar das próximas semanas.

“A sazonalidade envolve este período de chuvas, que é justamente agora, até o findar de março, abril, e as ações vão se estender por esse meses. A ação de informação, que principiamos hoje, vai se estender. Agora, evidentemente, os quadros, a geração do ciclo do mosquito, principalmente, é patrocinada pelo ciclo das chuvas. Hoje – sábado (25), como ontem – sexta-feira (24), que teve uma chuva importante nos arredores de São Paulo, inclusive aqui, já faz pensar que em uma semana tenhamos mosquitos circulantes e entregando o vírus à população”, preocupa-se o Secretário.

CULTURA

Aliás, o endocrinologista atribui a falta de conscientização da população ao fator cultural brasileiro, mas pondera ao fazer uma relação com o Velho Continente.

“É bastante complexo, se faz e se tenta isso já há algumas décadas, mas nos envolvemos em um ciclo vicioso negativo que entregou o status atual de prevalência e incidência da doença, falta muito sim. Talvez seja a característica de nós, brasileiros, de deixarmos para segundo plano coisas que não nos aflijam continuamente. De qualquer forma, não é um problema nacional. No mundo inteiro, veja a Europa, que era isenta completamente de casos, hoje vive, ainda que muito distante do que temos, o drama da perspectiva, pelo aquecimento global, de que a epidemia se instale lá também. Porém, é muito cedo para trabalhar e estimar possíveis números, por isso, a ação vai ser deflagrada hoje, mas tem que ser intensificada todos os dias, até o findar desta fase, sob a ótica da perspectiva que é bastante negativa”, ressalta o médico.

CELSO M. RODRIGUES

Mostrar Mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo