Em um de seus últimos atos como prefeito de Santo André, no dia 29 de dezembro, Paulo Serra – PSDB concedeu entrevista ao ABC em OFF, e explanou de como foi realizada a composição do atual secretariado, que passa a compor o alto escalão de Gilvan – PSDB, novo prefeito que tomou posse na manhã do dia 1º de janeiro de 2025.
Paulo Serra avalia que uma gestão pública é diferente de uma privada e que isso requer um olhar mais criterioso e que não é possível dissociar o aspecto técnico do político.
“Criamos uma equipe que soma o técnico e o político, e eles são complementares, portanto, não dá para excluir um do outro. Aliás, se montar um secretariado 100% técnico, você vai errar, e 100% político também não dará certo. Na gestão pública é diferente da gestão privada, da iniciativa privada, assim, a gente achou esse modelo, e o Gilvan, que é fruto disso, tem mantido porque é natural, e é porque a cidade escolheu”, expôs seu ponto de vista quanto a formação do secretariado da cidade do ABC.
COMUNICAÇÃO
Para concluir seu raciocínio, o tucano falou que, além de munícipe e prefeito, e de uma boa gestão pública, é necessário que esta informação chegue até a ponta final da comunicação, que é a população.
“A gente acredita no modelo? Sim, acreditamos. A gente viu a transformação, porque além de ser prefeito, sou morador, nascido na cidade, é minha casa. Mas, tem uma coisa muito mais forte do que isso, do que a teoria de boas práticas administrativas, de gestão pública e de políticas públicas, que é o reconhecimento da população que se expressou no voto, a gente vê gestões, que teoricamente são bem avaliadas, mas que não conseguiram emplacar sucessor, sucessor não ganhou eleição e tem sucessor que não foi nem para o segundo turno”, explicou o hoje ex-prefeito, que conclui ao afirmar que não questiona a pesquisa, mas sim, a falta de eficiência de se comunicar com a população..
“Não estou dizendo que a pesquisa está errada, estou dizendo que a percepção, às vezes, numericamente pode ser até que a gestão tenha evoluído, mas se você não conseguiu chegar às pessoas, não foi a política pública na plenitude”, sugere ele.
CELSO M. RODRIGUES