Reeleito para mais quatro anos de mandato no Legislativo Andreense, o vereador e atual presidente, Carlos Ferreira – MDB, falou com o REPÓRTER, no último sábado (21), na inauguração da primeira etapa do Complexo Viário Santa Terezinha, sobre os últimos quatro anos, sobre a possível futura presidência e o que esperar da sucessão no tucanato, quando Paulo Serra – PSDB deixa a cadeira do Executivo para chegada de Gilvan – PSDB.
CÂMARA
O emedebista, portanto, começou pelo trabalho na Casa de Leis.
“Um ano como vereador trabalhando para aprovação dos projetos do governo, segundo ano como líder de governo Municipal e o terceiro e quatro anos como presidente da Câmara. Na nossa visão como presidente da Câmara e como vereador é sempre o relacionamento satisfatório com o governo Municipal levando a necessidade dos vereadores a ser atendida pelo Governo”, expôs sua opinião o parlamentar.
Quando a pauta é a presidência, cargo que ocupa, Carlos foi o ‘peacemaker’ dos possíveis nomes.
“A gente não sabe, estamos conversando com os vereadores, estamos falando com eles sobre isso, estamos colocando nossa proposta de trabalho que é semelhante a que fizemos esse tempo todo, estamos tendo boa adesão, vamos esperar um pouquinho, é cedo ainda”, disse Ferreira, que concluiu ao falar de nomes:
“Qualquer presidente que a Câmara tiver, e os vereadores têm que seguir os bons projetos do Governo, não dá para separar uma Câmara do Governo, porque não prejudica nem o vereador, nem o prefeito, prejudica a cidade. Se dividirmos a Câmara do Governo, não é um escritório do Governo, não é extensão do Governo, é um departamento à parte, discussão de projetos, mas temos que estar unidos com o Governo para fazer o que é bom”, orienta o atual presidente.
SUCESSOR
Sobre Gilvan no Executivo, no entanto, Ferreira estima um início de adaptação com certas dificuldades até o tucano alinhar os detalhes.
“Esperamos do Gilvan, aliás, sabemos que serão dois anos muito difíceis, será um ano difícil, um ano de transição, vai ter que implantar o Governo dele, vai ter que se adaptar com a Câmara, vai ter que conversar com cada vereador, cada secretário, é a continuidade, mas é outro Governo, é outra pessoa, então essa adaptação demora um ano, oito meses, mas não tem rejeição da nossa parte dos vereadores”, avisou o emedebista ao peessedebista sobre ambiente pacificador que será encontrado pelo tucano na Casa de Leis.
CELSO M. RODRIGUES