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Voo charter: saiba o que é antes de comprar!

Época de férias, a maioria dos brasileiros quer viajar, mas devemos lembrar que é alta temporada, e, portanto, a viagem pode se tornar cara demais.

 

Muitas agências de turismo oferecem pacotes que incluem o chamado “Voo Charter”, modalidade de transporte aéreo em que uma aeronave é fretada por uma operadora de turismo ou grupo de passageiros, em vez de seguir uma rota regular e horários fixos. Mas atenção: paga-se menos num voo charter, porém é bom estar atento a tudo. Então, seguem algumas dicas:

 

  • Exija cópia do contrato-padrão de aquisição do voucher (passagem) para o embarque.
  • Verifique se as condições oferecidas estão de acordo com as suas expectativas. Se houver qualquer dúvida, solicite esclarecimento junto à agência de turismo antes de embarcar;
  • Guarde sempre o voucher;
  • Confirme com a agência de viagem, 24 horas antes do embarque, o horário do voo, local e a rota a ser seguida;
  • Leia sempre o contrato para saber quais os seus direitos, se precisar desistir ou optar por mudança do voo.

 

Caso ocorra descumprimento à lei para uma questão de consumo aplica-se o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Saiba que as normas para voos e bagagens estão dispostas na Resolução nº 400 da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

 

O “Voo Charter” é um serviço de transporte aéreo não regular, com normas específicas, devendo ser respeitadas as condições estabelecidas no contrato de prestação de serviço. Saiba que a publicidade integra o contrato. Por isso, guarde toda informação de caráter publicitário (Amparo Legal: artigo 30, do Código de Defesa do Consumidor – CDC).

 

A oferta do pacote turístico deve estar sempre por escrito, com informações claras e precisas, e em língua portuguesa sobre preços, prazos, e garantia do serviço (Amparo Legal: artigo 31, do CDC).

 

Se, por algum acaso o que lhe foi prometido não for cumprido, use como amparo legal o artigo 35, do CDC, que determina ao fornecedor o cumprimento forçado do que prometeu nos termos da oferta, apresentação e publicidade.

 

Atenção: todas as informações por e-mail, whatsapp, redes sociais devem ser impressas pelo Consumidor, e devidamente guardadas, pois se houver problemas no futuro, poderão ser utilizadas em sua defesa, caso precise, por exemplo, ingressar com ação judicial. Recibos de pagamento devem armazenados por 5 anos até a sua prescrição.

 

Aproveite suas férias e boa viagem!

 

Celso Russomanno  é jornalista e bacharel em Direito, especialista em Direito do Consumidor. Inscreva-se em seu canal do Youtube, mais de 1,2 mil reportagens para você assistir: www.youtube.com/crussomanno. Siga também pelo Instagram e Facebook: @celsorussomanno e no TIKTOK: @patrullha.celsorussomanno

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