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Dos patins à bicicleta. Até quando, Brasil?

Mais um caso triste e inaceitável envolvendo uma criança abala o estado de São Paulo. Embora não costumemos abordar muitos casos de polícia, é impossível ignorar a perda de mais uma vida inocente. Isso não pode ser normalizado.

Quem não se lembra da pequena Vitória Gabrielly? A menina de Araçariguama (SP) saiu de casa para andar de patins e foi sequestrada e morta por engano, segundo a polícia. Criminosos tiraram sua vida ao confundirem a vítima. Mesmo com as condenações recentemente concluídas, trazendo certa sensação de justiça, a dor irreparável dos pais jamais será amenizada.

Agora, São Paulo vive novamente a tragédia com a história de Mateus de Oliveira, de Assis (SP). A menos de 400 km de Araçariguama, mais uma criança teve sua vida interrompida de forma brutal. O menino desapareceu após sair para andar de bicicleta, e nesta quarta-feira, 18 de dezembro, um vizinho confessou o assassinato, revelando ter esquartejado o corpo com uma serra.

Relatar tais casos é doloroso. Não há como o psicológico aceitar ou entender tamanha crueldade humana. Até quando o Brasil será palco de tamanha violência e os brasileiros testemunhas de tanta maldade?

Embora as investigações ainda estejam em curso, a vida de Mateus não voltará. Independentemente do motivo — se foi por engano, por problemas psicológicos ou qualquer outra razão —, tirar a vida de uma criança jamais pode ser tratado como opção. Aliás, tirar a vida de qualquer pessoa não deveria ser uma escolha.

Causa indignação ver vidas tão pequenas, cheias de potencial, sendo tiradas de forma tão cruel e desumana. É preciso dar um basta aos agressores e assassinos de crianças. Um basta à crueldade que destrói famílias e arranca o futuro de tantos brasileiros.

Até quando, Brasil? Nossas mais sinceras condolências aos familiares do pequeno Mateus. Que a justiça seja feita e que essa tragédia sirva de alerta para combatermos, de forma efetiva, a violência contra nossas crianças.

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