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‘O Feitiço virou contra o feiticeiro’

“Ela não quis trocar com a criança que está nervosa.

Só porque não quer trocar de lugar. Perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa.

Se ela tivesse algum problema, a gente entenderia. Você não tem empatia com as pessoas”… Essas foram as palavras de uma mulher (registradas em vídeo que ela mesma publicou em uma de suas redes sociais) criticando a passageira de um avião que se negou trocar de lugar para que seu filho fosse na janela da aeronave.

Essa pessoa, a responsável por iniciar tal situação totalmente incômoda, não vai ter seu nome divulgado e talvez esteja bem arrependida de ter exposto a passageira que nada tinha a ver com o problema ou pela situação da criança. Após a divulgação do vídeo, a autora, que recebeu uma enxurrada de críticas, privou sua conta.

Porém, isso não bastou, as imagens se espalharam por outras redes sociais e as críticas a ela só aumentaram.
Que culpa ou compromisso a passageira tinha pelo filho dela estar chorando ou nervoso?

Se esta mãe sabia que ele gostava de viajar pela janela ou que o assendo próximo dela iria ser uma forma de acalmá-lo durante a viagem, por que não reservou tal assento com antecedência?

A culpa da criança estar chorando é exclusivamente de sua responsável e ela não deve ser delegada ou repassada a terceiros.

Ficou nítida, após a repercussão, que a jovem, que nada tinha a ver com a situação, estava corretíssima com sua postura.

Isso serve para que responsáveis por crianças sejam de fato mais responsáveis e assumam essa responsabilidade. Isso vai muito além de um indivíduo sentir empatia por outro. A passageira pagou para estar ali e se está na janela, ou é porque reservou antes ou chegou primeiro, por mérito exclusivamente dela. Não há discussão.

“O feitiço virou contra o feiticeiro”, se a mãe queria repercussão na internet, ela conseguiu, mas não da forma que esperava. ue isso sirva de lição, não só para a autora do vídeo, mas para qualquer outra pessoa que pensa igual a ela. Finalizamos este texto com o comentário de um internauta:

“É aquilo que sempre dizem: seu filho só é especial para você”. Há casos e casos, e neste, ‘deu ruim’…

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