Quem tem provas de um crime e as não apresenta, criminoso é. Assim também o juiz que, de sua posse, protela e aceita procrastinações do julgamento em favor de acusados. Dois casos emblemáticos marcaram o início do século no Brasil: o Mensalão e a Operação Lava-Jato, que conduzirá ao providencial impeachment de Dilma. Em ambos, os réus valeram-se tanto do argumento de que outros também fizeram – sem apresentarem provas – quanto da ação incisiva, mesmo descarada, de juízes ideologicamente com eles comprometidos. Ante as manifestações das ruas, tais catimbeiros togados recuaram astuciosos, mas, o estrago às suas reputações pretensas já está feito. De nada serviu a uns e outros proibirem bonecos infláveis em passeatas, a bandeira nacional em prédios, ou tentarem censurar a mídia e a internet. Os fatos são por demais evidentes para serem distorcidos ou ocultados. Para cada meliante, digo, militante trajando vermelho, existem centenas de cidadãos de verde e amarelo, como comprovou-se novamente neste 31 de julho. Em agosto, o mês de cachorro louco, dar-se-á mais um fim de jogo com o impeachment. Porém, o campeonato de um país contra a quadrilha que o empesteia continua. Sérgio Moro, a Polícia Federal, o Ministério Público e os juízes federais idôneos, vacinados contra a loucura, seguirão portando a Tocha Olímpica contra a corrupção. Há que prestigiá-los, certo?
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.