Sem a prodigiosa grana de antanho – havendo ainda muita na parada – e no momento de maior desprestígio da casta política do país; mesmo com as restrições impostas por parte da cidadania, transformadas em leis com muita má vontade pelos legisladores; ainda que sob suspeitas de que nada louvável deles se possa esperar, começou a tal “campanha eleitoral”. Quem dela precisa não é o cidadão. São os candidatos. Para todos, no afã de parecerem simpáticos, não há expedientes dos quais não lancem mão. No desespero para “chegar lá”, ou “lá” manterem-se, também. Parafraseando a desastrada Dilma – em 2014 – “fazem o diabo” para tanto. Ou seu malfadado preceptor, Lula, ao afirmar que “não sabem do que somos capazes”. Sabemos, sim…O caso é que seus gurus e marqueteiros estão na cadeia, o que é muito salutar. O recurso de difamar, caluniar e “desconstruir” oponentes, porém, segue em pleno uso, máxime nas eleições municipais. Se transgressores e ímprobos recorrem à judicialização da política para anular, nos tribunais, desaprovações de contas e cassações de direitos políticos por má gestão da coisa pública. Muitos ainda conseguem, entortando o Direito. A melança do mar de lama – financiada principalmente com dinheiro público – foi desatada “oficialmente”, nesta semana. Entretanto, já vazava intermitente das cloacas insalubres há muito tempo. Bem mais do que o tolerável.
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.