O vereador de Diadema Cabo Ângelo – MDB, expôs o que classificou como um “gato de água” realizado por uma empresa terceirizada contratada pela prefeitura. O parlamentar recebeu informações de que, durante uma intervenção, a empresa Ponto Forte estaria utilizando uma ligação clandestina de água para uma obra na cidade.
Diante dessa situação, Cabo Ângelo tomou a decisão de acionar a polícia para registrar ocorrência. Segundo o Boletim de Ocorrência registrado na sexta-feira (12), policiais militares foram acionados para verificar um possível furto de água no local da obra.
A SABESP, representada por um técnico, afirmou ter sido chamada para verificar o uso irregular da ligação de água, mas alegou que o problema já havia sido resolvido administrativamente, sem apresentar documentação comprobatória. O técnico manifestou o desejo de não comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos adicionais.
Por sua vez, Cabo Ângelo, em depoimento, mencionou ter recebido informações através das redes sociais sobre a ligação clandestina de água. Ele relatou ter ido até o local acompanhado dos técnicos da SABESP, David e João, que confirmaram a existência da ligação irregular na rede pública de distribuição de água.
Efigenio Rodrigues, encarregado da empresa Ponto Forte Construções e Empreendimentos, defendeu-se afirmando que a ligação foi realizada com a suposta autorização de um ex-funcionário da SABESP.
Em resposta ao incidente, a Prefeitura de Diadema emitiu uma nota afirmando “que foi surpreendida com a informação de que uma empresa contratada para execução de uma obra na Vila Conceição havia feito instalação irregular de água a partir de uma tubulação da Sabesp (…) A Secretaria de Habitação já notificou a empresa sobre a irregularidade constatada, com caminho para aplicação de multa”, afirmou.
Até o momento, a empresa Ponto Forte afirmou que “que não compactua com nenhum tipo de ação ilícita e garante que o ocorrido está sendo devidamente apurado. A empresa ressalta que está comprometida com a Prefeitura de Diadema e demais órgãos públicos que necessitem de esclarecimentos sobre o tema”. Procurada, a SABESP não se manifestou.
MARCOS FIDELIS
