Politica

Editorial: O dia de amanhã

 Amanhã não será “outro dia”, no sentido de diferente. Mesmo com a “débâcle” do esquema criminoso no poder na última década e pouco, apenas e tão somente nos livramos dos de mais alta periculosidade. Não mais pululam e ululam arrogantes e atrevidos no cardápio eleitoreiro. Perderam palco e plateia. 
No vácuo decorrente, todavia, agitam-se cafuringas predadores, para os quais qualquer regime ou governo (a diferença é substancial!) serve, com as raras e honrosas exceções de praxe. Não fosse o cocho ainda farto e a missão facílima, seu número reduzir-se-ia em 90%, na menor das hipóteses. 
Qualquer policial neófito sabe que ladrão furtivo não escolhe o que dá muito trabalho e pouco lucro. A premissa é válida para candidatos que transformam o contrato eleitoral em picadeiro. Basta notar, “au passant”, propostas medíocres, irrealizáveis, do tipo ctrl + c, ctrl + v em sua maioria. 
Sem falar no conteúdo da propaganda eleitoral sonora: até a trilha de um dos hinos lendários dos narcotraficantes mexicanos (La Cucaracha) plagiou-se na cara dura, no intuito de chamar a atenção. Nada criam, tudo copiam. 
Neste mês e meio vimos a proliferação de calúnias, injúrias e difamações numa baixaria incontida, repetitiva. Serão esses os funcionários públicos caríssimos que queremos contratar, via votos, para nossas cidades? A escolha, amanhã, será somente sua. As consequências, para todos.
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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