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Heróis que merecem o nosso reconhecimento

Quando você tem a certeza de que escolheu a profissão certa, tudo flui e o sucesso é alcançado de maneira natural e esperada.

E quando tudo isso é feito com paixão, o tal ofício escolhido para a sua vida, não há recompensa maior do que o reconhecimento.

Porém, nem sempre isso acontece. Muitos profi ssionais acabam não recebendo o verdadeiro valor que eles merecem…

Imaginem como seria o mundo, hoje em dia, sem as informações que chegam, minuto a minuto, nas telas de nossos celulares, televisões, rádio e impressos?

Pararam para pensar? Enfim, por trás de uma responsável notícia ou reportagem, está um responsável jornalista para que aquilo ganhe vida e sirva, de alguma forma, para o seu conhecimento. E quando falamos nos profi ssionais que se arriscam para que essa tal informação, importante e preocupante, chegue aos nossos olhos, o que deveria acontecer?

Muito pouco se fala de tantos colegas de trabalho que saem de suas casas, alojamentos e até bunkers, sem a certeza que no fim do dia estará vivo e voltará com segurança para descansar. Esse é o caso de milhares de profissionais que vivem na pele, diariamente, o que é estar em meio a uma guerra.

Em meio ao fogo cruzado na Ucrânia, bombardeios e mortes, o jornalista brasileiro Yan Boechat está. Registrando cenas de um cotidiano brutal que soldados enfrentam todos os dias em Kiev, em meio a guerra com a Rússia.
Neste mesmo contexto, lembram de Klester Cavalcanti que, através de um livro, nos mostrou verdadeiros ‘dias de inferno na Síria’. Na época em que esteve no país, foi preso e torturado e mesmo assim não perdeu sua essência jornalística e hoje, merecidamente, é três vezes vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura.

Tanto Tan quanto Klester merecem todos os nossos aplausos e agradecimentos por realmente honrarem nossa classe, mostrar o amor ao jornalismo e a importância que essa profissão tem perante à sociedade.

Infelizmente, para muitos outros, ficam as homenagens que nem eles mesmos poderão receber ou ver. Centenas deles perderam suas vidas na região de Israel. A nossa profissão, especifi camente nossos colegas que se arriscam desta forma, merecem cada vez mais serem enaltecidos. Uma pena que nem sempre outros veículos de comunicação fazem isso.

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