Editorial – Ressaca 2

 O emblemático prefeito Luiz Tortorello (1937-2004), de São Caetano, dentre muitos bordões definitivos afirmava: “- Só não erra quem não faz… e já estará errado! Mas, não podemos errar!” e “- Se a economia para, a cidade para!”. Todavia, pior que errar ao fazer ou não fazer é fazer intencionalmente errado. Para o PT e sua corja alugada, custou caro – mas, não o suficiente – nestas eleições minoritárias. 
Quebraram o país não apenas na economia. Porém, e consequentemente, na segurança, saúde, educação, cultura, desenvolvimento econômico, infraestrutura, meio ambiente, esportes e lazer. Nada escapou à sanha dos ineptos em construir e experts em destruir. 
O ABC, berço sindicalista e partidário da quadrilha e ex-motor da locomotiva paulista a puxar e empurrar o país, decaiu direto no último quarto de século, nem tanto vítima de demagogos e seus séquitos, contudo, de um eleitorado cego, medíocre, fisiológico e visceral deslumbrado com Papais Noel e Coelhinhos da Páscoa. Deu no que deu. 
Ainda na ressaca do pleito eleitoral de domingo, note-se que a grande ausência dos discursos foi exatamente o fator que paralisa as cidades: a economia, o desenvolvimento econômico. De nada servem as frases de efeito copiadas e coladas, ao pior estilo Facebook, se precisamos de projetos viáveis, específicos e sólidos, de curto, médio e longo prazos. A hora é agora. O resto é mero blablabla.