Editorial – Poder de decisão

As forças economicamente ativas (empregadores e empregados) envolveram-se no modelo citado não por ingenuidade e inocência, porém, pela fragilidade bovina das próprias convicções de seus papéis na sociedade, entregando seus destinos a predadores sociais não importa sob qual patuscada, em troca de migalhas. 
Ora, o papel das forças produtivas não é favorecer a vadiagem institucional para que esta se locuplete, ao contrário. É exigir que seus representantes trabalhem com eficiência e clareza para o conjunto social, certos de que se a nação vai bem, todos vão bem. Partidos, sindicatos, enfim, entidades de classe corruptos apodrecem qualquer perspectiva promissora. 
O poder de decisão em todos os níveis sociais deveria estar nas mãos de quem trabalha e produz, não nas dos contratados a representá-los. Prefeitos, governadores, presidentes, vereadores, deputados e senadores são funcionários públicos pagos por nós para servir-nos, não o contrário. Senão, a equação não fecha. 
 
				
