CELSO M. RODRIGUES
Pode ser coincidência, porém, no último dia 19, a morte suspeita de um bebê de dois anos acendeu o sinal de alerta em Diadema, ao menos, pelas declarações da mãe, que alegou negligência do equipamento de Saúde da cidade, contudo, a polícia requisitou exame necroscópico e aguarda o laudo.
Exame
O pedido de exame necroscópico e laudo, no entanto, se deu porque consta no boletim de ocorrência que “no hospital foi verificada uma marca vermelha de um lado do pescoço da criança, e esclarece que essa marca era de um barbante que segurava a chupeta da criança”, diz o documento.
Histórico
Segundo o boletim de ocorrência, redigido no dia 19, o bebê de dois anos havia apresentado sintomas de diarreia, vômito e dores no corpo, no dia 15, em vista disso, a mãe o levou, neste mesmo dia, ao Hospital Estadual de Diadema e, na sequência ao Quarteirão da Saúde, assim, sendo medicado e dispensado para continuar a medicação em casa.
Versão
De acordo com informações fornecidas pela mãe do bebê, Thalyta Carvalho do Nascimento, no momento do atendimento teria sido informado à ela que a criança apresentava uma pequena bactéria, contudo, foi dispensada para voltar à sua residência.
“Negligência do Quarteirão da Saúde. Péssimo atendimento. A gente quer melhoras para nosso filho, e se fosse os filhos deles, eles iriam correr atrás também, como eu estou correndo”, lamentou Thalyta.
Declaração
A declaração que atesta o óbito da criança aponta como causa da morte asfixia mecânica, ainda assim, o boletim de ocorrência informa que foi requisitado exame necroscópico e que aguarda o laudo.
Em nota, a Prefeitura de Diadema afirmou que:
“Após o dia 15 de março, não houve registro de novas passagens do paciente nas unidades de Urgência e Emergência da rede municipal de Diadema.
A Secretaria Municipal da Saúde se solidariza com a família e está à disposição dela para fazer qualquer outro esclarecimento que se fizer necessário”. A Secretaria de Saúde do Estado não respondeu aos questionamentos do REPÓRTER.
