Desde o início do ano, o governo de Diadema, liderado pelo prefeito José de Filippi – PT, tem sido marcado por uma série de exonerações que têm causado turbulências nos bastidores políticos. Por conseguinte, as recentes saídas de importantes figuras, como do ex-vereador Luiz Paulo têm levantado questionamentos sobre a estabilidade do governo, já sob intensas críticas em relação à sua gestão pública.
A mais recente exoneração, a de Luiz Paulo, que ocupava o cargo de Assessor de Relações Institucionais da Secretaria de Governo, é emblemática. Além disso, com dois mandatos como vereador e vasta experiência política, sua partida representa uma perda significativa para a equipe de Filippi Jr. Adicionalmente, a carta de exoneração (foto ao lado), obtida com exclusividade pelo REPÓRTER, foi protocolizada na segunda-feira (04), evidenciando um momento de incertezas no governo municipal.
Cadeiras
Por outro lado, além de Luiz Paulo, outras figuras importantes também deixaram seus cargos nos últimos meses. Martha Romano saiu da Secretaria de Comunicação, enquanto Dheison Renan e Marcelo Strama deixaram, respectivamente, as Secretarias de Governo e Desenvolvimento Econômico. Dessa forma, essas saídas em massa têm contribuído para uma atmosfera de instabilidade na administração.
Polêmica
Entretanto, o maior desfalque recente foi a exoneração de Ronaldo Lacerda, ocorrida na semana passada. Lacerda, que enfrenta acusações de grilagem de terras e suposto uso da máquina pública em uma ação de despejo, teve sua saída marcada por controvérsias. Em decorrência disso, a atitude, que resultou em ferimentos para três pessoas e levou a uma denúncia no Ministério Público pelos vereadores Boy – União Brasil e Eduardo Minas – PP, gerou intensa repercussão e críticas à gestão municipal.
A saída de Lacerda do primeiro escalão do governo para uma posição estratégica na tentativa de reeleição do prefeito Filippi Jr. no pleito de 2024 reflete a gravidade da situação política em Diadema. Por conseguinte, a crise no governo, marcada por exonerações e controvérsias, lança dúvidas sobre o futuro da administração municipal.
Procurada, a Prefeitura de Diadema informou que o questionamento foi enviado fora do horário do expediente, “horário inviável para resposta”.