Editorial – O país que não foi

Ou seja: o problema já era bem conhecido no mundo há muito tempo: gente demais para cidade de menos. Mas, quanto mais gente mais eleitores e contribuintes. Boas análises, boas teorias e parcos resultados. O “País do futuro” transformou-se (dentre muitos outros) no país que não foi. Ficou para trás.
Diz o Mestre Bastos: “- Deu no que deu: num país exportador de commodities e importador de bens e produtos industrializados, cada dia mais endividado, população crescente sem o correspondente crescimento do produto interno”.
Quem paga a conta dessa equação que não fecha somos nós, munícipes. Não por falta de aviso, porém, por inequívoca falta de competência e vontade política dos gestores eleitos, ao molho da corrupção. Até quando?

