Editorial – Arrogantes…
Dê-se poder a um sábio e teremos lições de humildade. De um prepotente só teremos lições de arrogância. Campeonatos de futebol são elementares: terminados, no dia seguinte fica a ressaca da festa para os vendedores e a dor de cotovelo para os perdedores. Em termos sociais, nada mais.
Eleições são coisas sérias, por tratarem do futuro de uma cidade, estado ou país. Rebaixar tal desafio ao nível de competições efêmeras, por mais emocionantes que sejam, é no mínimo insensatez e, no extremo, prova de algum desequilíbrio psicossomático e/ou de caráter.
Seu time perdeu? Chupa, mané, e fica quietinho! Se ganhou, faz barulho, festa e ‘cabou-se. No dia seguinte, nada de sua vida terá mudado. Os eleito para cargos públicos decidirão o futuro de milhares, senão milhões, de pessoas por ao menos quatro anos, além das consequências posteriores.
Arrogantes, pela ausência de sabedoria, podem até achar que levaram a taça. Porém, no passar dos anos, o desastre é certo. Déjà-vu!
Em que pese tudo isso, vai nossa homenagem ao “Parmera”, no traço genial do Juarez Correa!