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Cuidado com golpes: Black Friday acende alerta aos consumidores

MARCOS FIDELIS

 

 

À medida que a temporada de compras de final de ano se aproxima, os consumidores estão mais empolgados do que nunca para encontrar ofertas e descontos atraentes. No entanto, junto com a empolgação das festas, também chegam os golpes financeiros que podem arruinar a experiência de compra e causar prejuízos significativos. Neste ano, um golpe em particular, conhecido como o “Golpe da Mão Fantasma,” está se destacando como um dos mais registrados no Brasil.

Golpes

Os golpes financeiros relacionados às festas de final de ano começam a aparecer já em setembro, à medida que os criminosos procuram aproveitar a empolgação e ânsia das pessoas por fazer compras e encontrar ofertas especiais. Uma das táticas mais comuns é oferecer descontos com senso de urgência, criando uma pressão sobre os consumidores para que tomem decisões rápidas. Isso muitas vezes leva as pessoas a se distraírem e a não verificar cuidadosamente os valores, os dados de pagamento e os links suspeitos.

O uso crescente do Pix como método de pagamento, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), torna as transações mais rápidas e fáceis, mas também pode abrir brechas para golpes financeiros.

“Golpe da Mão Fantasma”

Um dos golpes mais preocupantes que tem sido registrado com frequência este ano é o “Golpe da Mão Fantasma”. Este golpe utiliza táticas de convencimento, como ligações, mensagens de phishing ou perfis falsos em redes sociais, para fazer com que as pessoas cliquem em links suspeitos. Em alguns casos, os criminosos conseguem convencer as vítimas a instalar um aplicativo em seus dispositivos, disfarçado de uma atualização ou algo similar.

Uma vez que a vítima clica no link ou instala o aplicativo, os golpistas ganham acesso remoto ao dispositivo da pessoa, o que lhes permite entrar no aplicativo do banco e realizar transações fraudulentas. O nome “Mão Fantasma” se deve ao fato de que, enquanto o criminoso executa as transações, a vítima pode ver tudo na tela do dispositivo, mas fica impotente para intervir ou retomar o controle.

 

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