Agência não receberá verba das Prefeituras

Até então, as prefeituras, via Consórcio, repassavam 49% do orçamento à Agência. O valor, segundo o secretário-executivo da Agência, Giovanni Rocco, é de R$ 40 mil por mês, mas o gasto mensal é de R$ 80 mil.
Ao anunciar a medida, o presidente e prefeito de São Bernardo Orlando Morando (PSDB) disse tratar-se de uma decisão legal. “Por apontamento e impedimento do Tribunal de Contas desde 2011. A transferência é irregular, pois só subsidia folha de pagamento. Por isso, esta transferência está suspensa. Não é por corte de despesa, mas por questão legal”, explicou.
“Não impede que a Agência funcione. Vamos continuar dando o espaço físico”, completou Orlando.
Os outros 51% são custeados pelos entes que integram a Agência (Universidades, Sindicatos e Associações). O repasse já está suspenso para o mês de janeiro. Segundo o presidente da Agência, Joaquim Celso Freire, neste cenário, a entidade corre o risco de não existir. “Vou chamar uma assembleia extraordinária. Mas do jeito que está, é impossível os entes assumirem também esses 49% que eram do Consórcio”, disse. Giovanni Rocco diz que com o corte, projetos como o Parque Tecnológico, cuja gestão é da Agência, serão paralisados.

