A unidade foi construída em 2012, último ano do segundo Governo de Auricchio, mas sequer foi inaugurada por não obedecer a lei vigente à época que determinava a instalação de instituições de ensino a, pelo menos, 300 metros de distância de comércios que trabalhem com materiais nocivos à saúde, como postos de combustíveis.
A Escola Municipal Integrada fica parede com parede (lindeira) com um comércio de combustível e compreende o terreno entre as ruas Santa Rosa (entrada principal) e José Paolone (fundo).
Recentemente a legislação foi alterada proibindo apenas as construções lindeiras, ou seja, parede com parede. Este é o caso da unidade. Por isso, para receber alunos, a escola precisa sofrer mudança burocrática.
Como antecipado pelo REPÓRTER, o prefeito Auricchio pediu a suspensão do recesso para que a Câmara aprove a alteração na legislação e a escola possa, já em fevereiro, receber os alunos.
“Já conversamos e estamos tirando toda e qualquer dúvida neste sentido”, disse Gersio Sartori, articulador do Governo com a Câmara.
“Temos toda a documentação necessária. Os vereadores votarão com as garantias no corpo do projeto”, disse o vice-prefeito Beto Vidoski (PSDB).
“Hoje a realidade é outra e os postos tem mais segurança”, observou o vereador Tite Campanella (PPS).
O espaço tem capacidade para receber cerca de 200 crianças entre 4 meses e 6 anos. Seria uma forma de resolver parcialmente a falta de vagas na Educação Infantil.
Atualmente, segundo a Prefeitura, estão cadastradas 1,3 mil crianças para a Educação Infantil e que precisam de vagas para o início deste ano letivo.
