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Marangoni propõe projeto de lei de doação presumida de órgãos para enfrentar crise na fila de transplantes no Brasil

Com mais de 65 mil pessoas aguardando órgãos, projeto visa acelerar transplantes e reduzir a mortalidade na fila de espera

 

 

O número alarmante de mais de 65 mil pessoas na fila de espera por doação de órgãos no Brasil tem gerado preocupação e uma busca por soluções urgentes para reduzir essa fila que só cresce ao longo dos anos. Nesse contexto, o deputado federal Marangoni – UNIÃO, apresentou o Projeto de Lei 1774/2023, que propõe a implementação da doação presumida de órgãos em todo o país.

O Projeto de Lei, co-autoria com o deputado federal Maurício Carvalho – UNIÃO/RO, visa modificar a Lei 9.434 de fevereiro de 1997, que trata da remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento. A principal mudança proposta é a doação presumida de órgãos, ou seja, todos os brasileiros seriam automaticamente considerados doadores, a menos que declarem o “não desejo” na identidade nacional.

Atualmente, a legislação brasileira permite que a família tenha a palavra final sobre a doação de órgãos, mesmo se a pessoa tiver manifestado seu desejo em vida. Isso cria um obstáculo para garantir que a vontade do doador seja respeitada, o que levou à necessidade de uma reforma na legislação.

Caso Faustão

Em entrevista, o deputado Marangoni afirmou que o Projeto de Lei é de extrema importância, especialmente em um momento em que casos como o do apresentador Fausto Silva, que necessita de um transplante de coração, ganham destaque na mídia. “Nosso PL tem como objetivo acelerar e reduzir essa fila de mais de 65 mil brasileiros que esperam por um transplante hoje. Vou lutar, ainda mais, para que, tão logo, seja aprovado. É uma situação preocupante e que atinge uma enorme parcela da população”, disse o parlamentar.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 65 mil pessoas estão atualmente na fila de transplante de órgãos no Brasil, o que representa um dos maiores números dos últimos 25 anos. Entre essas pessoas, 386 aguardam um coração, de acordo com a última atualização do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

 

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