Neriage é uma palavra japonesa que designa uma técnica de cerâmica em que a mistura de argilas de diferentes cores produz um efeito marmorizado.
A roupa usada pela 1ª dama Janja para a coroação do Rei Charles foi confeccionada pela Neriage.
No dia 29 deste mês, a estilista Rafaella Caniello, da Neriage, apresentou na Pinacoteca de São Paulo uma coleção inspirada na obra do artista. Estampas maximizadas e técnicas de Leonilson foram incorporadas ao crepe de seda e ao jacquard que a marca tradicionalmente trabalha.
A coleção “Cartas para Ítaca” se inspirou nas obras do artista plástico brasileiro José Leonilson, trazendo uma releitura de suas obras. O nome é inspirado num poema chamado “Ítaca” de Konstantínos Kaváfis, um dos favoritos de Leonilson. “O texto é uma metáfora com a vida, de como devemos aproveitar a viagem até a volta para casa, que é Ítaca, e a coleação toda fala sobre isso”, A coleção foi dividida em três partes: Pérolas, Andarilhos e Âncoras. “Em Pérolas, são os registros de quando você nasce para o mundo e está se descobrindo. Em Andarilhos, são roupas que têm zíper, amarrações, coisas que estão sendo construídas. E em Âncoras, são os clássicos Neriage; aquela mulher que já se conhece e que, ainda assim, voltou diferente de uma viagem”.
Foca a sustentabilidade nos três pilares (ambiental, econômico e social) é nossa principal preocupação em todas as etapas de fabricação.
No âmbito ambiental , todos os restos de tecido das nossas produções são enviados para o banco de tecidos (para reaproveitamento por outras empresas) e os pedaços menores são transformados em faixas para as peças ou são doados para associações que fazem reaproveitamento de retalhos. No âmbito econômico, a Neriage trabalha apenas com fornecedores certificados e acompanhamos de perto cada etapa da produção. Esse cuidado e essa valorização do ser humano está por trás do processo.
Anualmente também desenvolvem projetos sociais em parceria com associações e levantam fundos para diversas causas como: cocriação de bolsas de tucum com a AMARN (Associação das Mulheres Indígenas do Alto do Rio Negro) e cocriação de bolsas e chapéus com as indígenas WARAO refugiadas da Venezuela e abrigadas pela Fraternidade Humanitária Internacional nos abrigos de Janokoida e Pintolândia (RR).