PMDB vai questionar permanência dos carros devolvidos

A Prefeitura informou que a devolução implica em uma economia de R$ 12 milhões por ano.
Passados seis dias, eles permanecem no local, sem utilização. Diante disso, o requerimento de informações peemedebista questiona se o “prefeito baixou portaria ou decreto permitindo a exposição dos veículos, o custo dos veículos pelos dias não utilizados mas que seguem expostos, segurança do local (infraestrutura) em que estão os veículos, entre outros itens.
Segundo informação da assessoria de imprensa da Prefeitura, “mesmo com os veículos em exposição não há mais pagamento pelo uso desde a última sexta”.
Segundo a Prefeitura, “só haveria ônus aos cofres públicos se houvesse a utilização dos veículos”. Por isso, eles ficaram “parados” e não foram utilizados nos últimos dias a serviço da população.
O Executivo informou que três empresas são responsáveis pelo fornecimento dos carros alugados: Transpiratininga, Transbraçal e a outra não foi confirmada.
O REPÓRTER fez contato com a Transpiratininga. Na primeira ligação, uma funcionária pediu para retornar, pois o diretor falaria.
Na ligação seguinte, um funcionário, de nome Diogo, atendeu e disse que a empresa “não estava autorizada a comentar o assunto”. Ele disse que “gostaria muito de falar, mas não podia”.
Em um determinado momento, ele disse que a empresa “estava vendo a ação, mas que aguardava o encaminhamento da Prefeitura”.
Indagado então se o contrato havia sido rescindido ou reduzido, ele tornou a dizer que “não poderia falar”.
A Transbraçal não retornou até o fechamento desta edição.
Se a economia é de R$ 12 milhões por ano, pode-se calcular que, por semana, o gasto é de R$ 250 mil.

