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Processo de adoção no País é ‘moroso’ e ‘burocrático’

  Em todo o País, 38.427 adultos aguardam os tramites legais para adotar uma das 7.180 crianças na fila de um novo lar. Estas crianças ou até mesmo adolescentes esperam pacientemente pelo amor e carinho de novas famílias.
Apesar do número de pretendentes à adoção ser muito maior do que o de crianças, os processos ainda são ‘morosos’ e ‘burocráticos’, apesar dos avanços, como por exemplo, a evolução da jurisprudência que passou a aceitar os novos formatos familiares quando habilitados para adoção, como casais do mesmo sexo ou solteiros.
O processo de adoção demanda tempo, na grande maioria dos casos supera-se dois anos até sua conclusão. São diversas etapas para a formalização deste ato nobre, iniciando com o preenchimento de uma ficha no CNJ (Cadastro Nacional de Justiça), escolha do perfil do adotado, cruzamento de informações, acompanhamentos psicológicos e sociais, adaptação, visitas assistidas e pareceres técnicos.
Para a advogada Caroline Vilella, especialista em adoção, “o processo moroso e burocrático é necessário para evitar danos às crianças e adolescentes, à exemplo, da rejeição, o que pode torna-los em adultos com problemas emocionais”. A profissional ainda destaca, “se o adotante está disposto a esse lindo gesto, vale a pena esperar e enfrentar o longo processo”.
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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