Com 12 votos, Câmara aprova projeto que permitirá abertura de escola perto de posto
A aprovação permitirá que a escola infantil José Auricchio, construída há anos, mas que nunca funcionou devido ao impedimento de Lei Municipal, abra as portas a cerca de 500 alunos da rede pública já a partir do dia 14 de fevereiro, quando inicia o período letivo.
O tema foi o único item da Ordem do Dia que culminou na suspensão do recesso parlamentar. Ao todo 12 votos favoráveis, quatro contrários e duas ausências justificadas. O presidente da Casa, Pio Mielo (PMDB), só vota em caso de empate, de acordo com o Regimento Interno.
A sessão transcorreu sem maiores entraves. Só nas justificativas, já com o projeto aprovado, ficou clara a divergência entre alguns pares.
Jander de Lira (PP) é educador e votou contra. Ele disse não ser contra a escola, mas a localização. “Eu não deixaria meu filho estudar ao lado de um posto de gasolina. Se eu não deixo meu filho, não deixarei o filho dos outros também”, justificou.
Já o vereador Edison Parra (PSB), um dos que votou favorável, rebateu. “Hoje em dia temos todas as garantias de segurança. Tanto que tem dentro do posto loja de conveniência e até posto no estacionamento de hipermercados”.
Os dois vereadores ausentes foram Sidão da Padaria (PMDB) e Mauricio Fernandes (DEM). Já os quatro votos contrários foram de Chico Bento (PP), Ubiratan Figueiredo (PR), Moacir Rubira (PRB), além de Jander.
Passado o levantamento do recesso, agora os vereadores voltam ao plenário no dia 7 de fevereiro, quando ocorrerá a primeira sessão ordinária.
Até lá não haverá atividade no plenário, mas os vereadores garantem atendimento à população normalmente nos gabinetes.
Na pauta do dia 7, haverá a formação das comissões temáticas de Justiça e Redação e Finanças e Orçamento.
O prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) não emplacou um aliado na presidência da Casa. Agora terá o teste nas comissões para saber se os integrantes da base terão função de destaque nas comissões.
