A AIDS com os primeiros casos foram descritos em 1981 nos Estados Unidos, pelo CDC (Center for Disease Control), a nova doença causava uma diminuição drástica da imunidade e se espalhou por todo o mundo. No Brasil a doença começou nos primeiros anos da década de 80, com os primeiros casos registrados no município de São Paulo e depois no Rio de Janeiro.
A doença provocou pânico generalizado e uma grande corrida científica, gerando muitas descobertas em curto espaço de tempo, mas apesar de todos os avanços científicos passados mais de 40 anos ainda não contamos com a tão sonhada vacina para combater o HIV, um vírus extremamente complexo, com uma capacidade impressionante de mutação e replicação e que ataca diretamente o sistema que protege o nosso organismo das doenças.
Atualmente não ouvimos falar muito em AIDS, levando a uma falsa percepção que ela não representa mais perigo. Entretanto a AIDS continua fazendo estragos, em 2022, por exemplo, ela foi responsável por uma morte por minuto no mundo, no mesmo ano no Brasil foram registrados 51 mil novos casos de HIV e 13 mil mortes, ou 36 mortes por dia.
Relatório da Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS) revelou que a maior prevalência das infecções no Brasil esta entre as pessoas transgênero (30%), homens que fazem sexo com homens (18%) e trabalhadores do sexo (5,3%).
Não custa lembrar, principalmente para a população mais jovem, que o vírus HIV é encontrado em todos os fluidos masculinos e femininos envolvidos no sexo e é transmitido por meio de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) desprotegidas (sem camisinha) com pessoa soropositiva, ou seja, que já tem o vírus HIV, pelo compartilhamento de objetos perfuro cortantes contaminados, como agulhas, alicates, etc., de mãe soropositiva, sem tratamento, para o filho durante a gestação, parto ou amamentação.
Enfermeiro Roberto Canavezzi