Auricchio lança o Programa Mães Acolhedoras

 

Uma grande oportunidade às mães de São Caetano do Sul. Esse é o Programa Mães Acolhedoras, que oferece trabalho na alimentação escolar da rede municipal de ensino a mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Participantes receberão um salário mínimo mensal por 25 horas semanais de trabalho. Inscrições vão até segunda-feira (17/7), exclusivamente pela internet, no endereço inscricoes.saocaetanodosul.sp.gov.br/processos/maesacolhedoras. São 420 vagas.

Prefeito Auricchio destaca a geração de trabalho e renda, o aprimoramento da alimentação escolar e o fortalecimento do convívio familiar proporcionados pela iniciativa, pioneira na região.

 

Novo programa dá trabalho e renda às mães de São Caetano

 

 

Auricchio anuncia iniciativa pioneira, com 420 vagas na alimentação escolar; inscrições vão até segunda

 

 

O prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior, lançou o Programa Mães Acolhedoras, que dá a oportunidade de mães em situação de vulnerabilidade social trabalharem no programa de alimentação da escola de seu filho. As inscrições vão até segunda-feira (17/7), exclusivamente pela internet, no endereço inscricoes.saocaetanodosul.sp.gov.br/processos/maesacolhedoras.

São 420 vagas voltadas a mulheres em situação de vulnerabilidade econômica, especialmente aquelas sem emprego e renda, que buscam reinserção profissional. As participantes atuarão em jornada de 25 horas semanais (de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h ou das 13h às 18h), e receberão um salário mínimo e seguro de vida coletivo.

“O Mães Acolhedoras possui três pilares muito importantes: primeiro, o de oferecer trabalho e renda às mulheres que mais precisam, o que dá esperança e, consequentemente, ativa a economia. Segundo, o de possibilitar o aprimoramento da qualidade da merenda e da alimentação escolar, já que serão capacitadas para isso. E, terceiro, o de fortalecer o vínculo das famílias com as escolas de seus filhos, um fator que certamente trará ganhos para a nossa rede de Educação e para o desenvolvimento dos alunos”, projeta Auricchio.

A iniciativa é pioneira na região. Outro dispositivo do programa é que as mães selecionadas (e também as merendeiras) passarão por formações específicas para ampliar os saberes que já possuem sobre alimentação, em uma parceria com a Escola de Nutrição da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul).

O vínculo por meio do Mães Acolhedoras tem duração de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período. As participantes darão suporte ao programa de Educação Alimentar atuando na organização e cuidado das hortas escolares, além de ajudarem no momento de alimentação das crianças, por exemplo.

As candidatas deverão estar cadastradas no CadÚnico, demonstrando morar em São Caetano; ter ao menos um filho e, se em idade escolar, estar matriculado na rede municipal de ensino; não receber seguro-desemprego; e pertencer a família de baixa renda, cujos membros tenham rendimento bruto mensal per capita de até um salário mínimo nacional vigente, entre outros critérios.

O resultado da seleção será publicado no dia 31 de julho. O período de formação acontecerá nos dias 4, 11, 18 e 25 de agosto e as atividades do programa terão início no dia 1º de setembro.

O Mães Acolhedoras é um dos projetos que integram o novo Programa de Educação Alimentar, que será lançado no retorno às aulas. E fortalece o rol de políticas públicas específicas às mulheres de São Caetano, que já conta com o Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher), a Casa da Gestante, a Patrulha Maria da Penha e a Delegacia da Mulher, entre outras ações.

 

 

 

 

 – Cidade terá hortas em todas as escolas

 

Alface, tomate, rúcula, agrião, cebolinha. Sabores diversificados que chegam ao paladar dos alunos das escolas de São Caetano do Sul desde a primeira infância graças o programa Hortas nas Escolas. A iniciativa da Prefeitura já está em prática em 30 escolas da rede municipal de ensino, e chegará a outras 36 em agosto, contemplando todas as 66 unidades de Educação Infantil e de Ensino Fundamental.

As crianças participam de todas as etapas do processo, desde o início (plantação, cultivo e colheita), sempre sob a orientação dos professores. E o principal: provam os alimentos nas refeições escolares (merenda e Almoço na Escola, este último para os alunos do Ensino Fundamental).

“Esta é uma prática já consolidada em algumas escolas da nossa cidade, e que estamos tornando uma política pública de Educação, levando as hortas a todas as unidades. Dessa forma estimulamos o contato das crianças a alimentos saudáveis desde os primeiros anos, criando um hábito para a vida toda”, ressalta o prefeito José Auricchio Júnior. “O envolvimento dos alunos nas etapas do processo é fundamental para que consigamos atingir este objetivo”, conclui.

O contato com a natureza e o conhecimento sobre de onde vêm os alimentos são aprendizados que garantem pratos coloridos. “As crianças precisam saber de onde vem o alimento, como se cultiva, como é a colheita. Desse conhecimento surge o interesse por provar novos alimentos e sabores”, afirma a secretária municipal de Educação, Minéa Fratelli.

Além dos ingredientes conhecidos do grande público, a nova política de educação alimentar da Prefeitura também inclui nas merendas as PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), como a azedinha e o peixinho.

“O objetivo é fazer com que a merenda seja mais nutritiva e diversa, e que a escola possa trabalhar com a comunidade, mostrando o potencial nutricional desses alimentos”, observa a diretora da EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Cleide Rosa Auricchio, Aline Monge.

Na escola, localizada no Bairro Santo Antônio, brincar e aprender na horta já faz parte da rotina dos alunos, que têm de 4 meses a 5 anos. Pelas boas práticas na educação alimentar, a unidade foi citada como referência em projeto da FAO, agência da ONU de combate à fome – também foram mencionadas a EMEI Rosana Aparecida Munhos, no Bairro Santa Maria, e a EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Anacleto Campanella, no Bairro Olímpico.

 

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