Briga em balada acaba com 15 pessoas atropeladas e seis feridos

Segundo Carla Beatriz, uma das vítimas do atropelamento, que teve escoriações nas duas pernas, contou com exclusividade ao REPÓRTER, que um homem agrediu o travesti a ponto do amigo dela entrar na briga para separar, foi neste momento que teve início a confusão generalizada na porta de um casa noturna, apelidada de “inferno”. “Meu amigo ao ver a confusão foi separar, pois ficou com dó, porque o traveco estava quase morrendo, logo após separar a briga uma mulher (amiga do agressor) viu eu e outras pessoas subindo a rua. Ela acelerou e jogou o carro contra nós. Só acordei dentro da ambulância”.
A atropeladora Fernanda de Oliveira Arrais, 23 anos, e outras duas amigas fugiram com um Ford Ka azul, mas foram paradas na Guido Aliberti por uma viatura da Guarda Municipal, que achou estranho o veículo estar com para-brisa destruído e a roda dianteira do lado esquerdo com o pneu estourado soltando faíscas. Na abordagem, o trio tentou correr a pé mais foi detido. A motorista, com sinais de embriaguez, e outras duas amigas foram conduzidas à Delegacia Sede. Fernanda segue presa e à disposição da Justiça.
O chefe dos investigadores, Nilson Martins contou que logo após a prisão da jovem pela Guarda, equipes da Polícia Civil foram ao local “ouvir testemunhas e buscar outros elementos, como imagens de câmeras de segurança, que contribuíram para realização do boletim de ocorrência e indiciamento”. O inquérito está sob os cuidados do delegado George Franchon.

