Editorial – Razões irrefutáveis

A mudanças trabalhista e a previdenciária propostas pelo governo seriam aceitáveis caso precedidas por firme reforma política do Estado, com corte radical das mordomias e benesses da casta política e gastos exorbitantes decorrentes, saneamento do cenário político com prisão severa para corruptos e extinção de seus partidos, ou seja: se o Estado desse exemplo de austeridade, cortando fundo na própria carne, a necessária discussão trabalhista e previdenciária seria meramente técnica. Tornou-se mais uma pendenga política.
Na atual conjuntura, na qual “a suruba é para todos” (partidos e políticos) segundo o indigitado Jucá – vulgo Caju – e quem trabalha e produz paga os pratos quebrados na festa, tais propostas de reformas são de fato um acinte. Mas, agindo contra os interesses da população, prejudicando-a, tais greves irresponsáveis prestam um serviço inestimável à canalhocracia imperante, dela fazendo parte. É por aí…

