Editorial – Terceirização e cegueira

 Diz o dito popular que, em terra de cegos, quem tem um olho é rei. A quadrilha que quebrou o Brasil – comandada pelo PT – e seus sicários não cometeram “erros”: o plano era tomar o poder e mantê-lo para sempre, dada a cegueira popular, usando os aparelhos do Estado contra o regime e solapando o sistema com seus recursos. O caso é que gostaram demais da grana fácil. 
Lênin – parafraseando Marx – afirmava que haveria de aniquilar o pequeno capitalista na origem, para que não se tornasse grande. Os pequenos negócios eram vistos como ameaça à imposição do “socialismo científico” e construção do comunismo, sob a “ditadura do proletariado” e propriedade social dos meios de produção. 
Seus seguidores só criaram imperadores nababescos e neo-plutocracias de patrão único, comandadas por partido único, com imprensa única e cultura (lato senso) única, dentre outras coisas únicas. Fracassaram fragorosamente em todo o planeta, causando desastres e estragos dificílimos de superar. 
Considerando isso, a aprovação do Projeto de Lei 4.302/1998, sobre a terceirização de atividades empresariais e que ficou na gaveta por 19 anos – 14 sob o desgoverno petista – é essencial para a saúde econômica do país e notável apoio ao empreendedorismo, gerador nato de postos de trabalho, receitas e renda. O resto é lamentação de cegos, lembrando que portadores de olhar único, são caolhos…