Politica

Editorial – A patuscada continua

 Enquanto em Brasília as quadrilhas, gangues, enfim, organizações criminosas de todo tipo tratam de perpetuar-se no poder, custe o que custar e o país que se lasque, nos municípios chega-se aos quase 100 dias de vereança e prefeiturança sem novidades: o eterno “mais do mesmo” predomina amplamente. 
Exceção feita ao performático João Dória, de Sampa, que inova em termos de ações e declarações inusitadas geradoras de vasta publicidade – para desgosto dos megatérios candidatáveis de 2018, bolivarianos ferozes ou meramente pulhas insaciáveis – passada a euforia de pintar faixas de ruas, plantar florezinhas e o tradicional blá-blá-blá para aparecer na mídia, segue tudo como dantes. 
Ao contrário do refrão, o hábito faz o monge. Viciadas em politicalha nanica, medíocre, oportunista e rastaquera, as cúpulas partidárias – mesmo que apoderadas por eternos perdedores – não admitem decisão por consciência clara: exigem obediência cega, como se inquestionáveis passeadores de “pets” fossem. 
A lambança endógena vige festeira e ampla, geral e irrestrita pelo país. A cupinchada – os eternos aspones – já foi fartamente aquinhoada com cargos a granel e no varejo sem consideração de mérito e competência. Os partidos coligados acomodaram-se segundo interesses questionáveis dos dirigentes e, vereador neófito que não seguir as regras do jogo, será duramente enquadrado. Certo, xará? 
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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