Editorial – Atiradores: com o pé na lama

A disciplina, a disponibilidade e o preparo físico desses jovens sempre foi louvável. A origem dos TGs remonta a 1902, com o nome de linhas de tiro no Rio Grande do Sul e, a partir de 1916, com o empenho de Olavo Bilac em prol do serviço militar obrigatório, transformou-se num tipo de organização militar destinada à formação de reservistas brasileiros.
O Exército fornece os instrutores (sargentos ou subtenentes), fardamento e equipamentos, enquanto a administração municipal disponibiliza as instalações. Por isto, geralmente, o prefeito é o diretor do Tiro de Guerra. Convoca sua ação em casos extremos, como os de calamidade pública – e é o caso das enchentes – certo da resposta rápida, imediata e eficiente, numa parceria virtuosa com outros órgãos de assistência como os Bombeiros e voluntários da Defesa Civil.
Mais uma vez, dentre tantas anteriores e provavelmente futuras, a corporação e a meninada deram forte exemplo de civismo e solidariedade em São Caetano e em outros municípios atingidos por fenômenos naturais destrutivos.
Parabéns, Atiradores do TG/SCS! É assim que se faz!

