Politica

Editorial – A voz das ruas

 Prefeitos, vereadores, funcionários públicos responsáveis por centros de decisão, enfim, têm de andar pelas ruas. Por exemplo, numa megalópole como São Paulo (cerca de 13 milhões de habitantes em 1.521 km²), é tarefa monumental, porém, pode ser feita. Numa “microlópole” como São Caetano (cerca de 156.000 habitantes em 15,33 km²), basta um passeio pelas cercanias dos gabinetes, mesmo de casa. 
Afirma-se com sabedoria, no interior, que o olho do dono é que engorda o gado. Encastelar-se em gabinetes e contar só com informações subalternas é risco que o administrador ou legislador de bom senso jamais deveria ou poderia correr, dado que de bem intencionados e lambe-botas o inferno está pleno. Mas, é a má prática comum. 
Se números frios de censos e estatísticas servem como referência, apegar-se às idiotias das redes sociais é cavar buraco n’água. Já a conversa olho no olho, o “papo reto” informal com os cidadãos, sem pirotecnias e holofotes, é boa prática. Políticos dos bons não temem a cidadania, suas razões, opiniões e sentimentos, ainda que desfavoráveis. 
A crítica direta, mesmo que improcedente, é sempre exemplar. Aprende-se mais com ela que com elogios matreiros e tapinhas nas costas. Erra-se menos e maiores são os acertos, havendo autêntica vontade política. Temos duas orelhas para escutar e uma boca para falar. Há que sair da vã modorra e ouvir a voz das ruas… 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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