Editorial – “Pena de morte e direitos humanos”
Diz, na quarte capa, que: “Se o Estado não pune com o necessário rigor, torna-se injusto e desonesto. De nada valerão os direitos humanos, se a sociedade não conseguir compreender que a pior corrupção é a da bondade”. Bondade corrompida é maldade assumida. Se a primeira é condicionada, a segunda é instintiva.
A vasta obra de Ítalo tem, nesta, a coroação de seu pensamento sóbrio, claro e marcado pela atenção à condição humana. Não somos nem os anjos considerados, nem os demônios consignados em proposituras de fé. Somos, objetivamente, a fera mais inteligente e perigosa na Natureza.
Ao questionar a dialética distorcida dos chamados “direitos humanos” e a exigência material e moral da aplicabilidade da punição máxima, no correr das 304 páginas de “Pena de morte e direitos humanos”, Dal’Mas não somente defende tese árdua, como também afirma valores e princípios sem os quais não há civilização, porém, barbárie institucionalizada sob sutis véus de hipocrisia.
Nossas saudações ao autor e amigo, a quem desejamos merecido sucesso!