Haitianos trabalham em regime análogo ao escravo em São Caetano
Segundo os refugiados, que preferiram o anonimato, eles não recebem nenhuma ajuda financeira de quem os contratou. “Trabalhamos por 25 dias ou mais e até agora não recebemos salário, vale transporte, alimentação, café da manhã e nem registro em carteira de trabalho”, lamentam os trabalhadores.
Para José Maria Albuquerque, que já registrou boletim de ocorrência, além da exploração de trabalho, há sonegação de imposto e o não cumprimento do acordo coletivo. “Passo aqui, em frente à obra, aos sábados, e às 19h. eles estão trabalhando, e durante a semana das 7h. às 20h. eles estão trabalhando. Eles não recebem nada, não têm cesta básica, a empresa que contratou não está pagando os impostos, isso é sonegação, não cumprem o acordo coletivo da categoria”, enumera as irregularidades.
A Savol foi procurada pelo REPÓRTER e disse que não se manifestaria.