Editorial -Na contramão

No ínterim, como resposta, pelas redes sociais pipocaram imagens a favor de Eleições Diretas, mas, em Cuba e na Venezuela. Enquanto isso o governo mandava mais um de seus sicário de confiança, o Torquato Jardim, para o Ministério da Justiça, para criar nova frente contra a PF e o Ministério Público do quadro da Lava Jato.
Saiu no Estadão, no mesmo dia: “O procurador regional da República Carlos Lima, da força-tarefa da Lava Jato, afirma que os cortes orçamentários e o esvaziamento da equipe da Polícia Federal fazem parte de uma estratégia de governo para sufocar lentamente as investigações contra a corrupção”. Ruim, hein?
O fato positivo é que mais que denúncias, prisões e caça aos criminosos, a autópsia do sistema feita pela Lava Jato produziu um fenômeno inegável: danos políticos irreversíveis aos involucrados e seus partidos, ou quadrilhas. Que estejam na contramão da História é justificável: rabo na reta tem dessas coisas.
Injustificável é a inércia da cidadania…

