Queda também reconhecida pelo Ministério da Saúde, pois a cobertura vacinal realmente vem despencando no Brasil, chegando em 2021 com menos de 59% dos cidadãos imunizados. Em 2020, o índice era de 67% e em 2019, de 73%. O patamar preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%
Membro da equipe, o ex-secretário de saúde de São Bernardo do Campo e ex-ministro da saúde, Arthur Chioro, declarou: “Até o ano de 2015, o Brasil mantinha a cobertura vacinal para todas às vacinas, inseridas no calendário nacional de imunização, com exceção da vacina contra a febre amarela” e a seguir passou a culpar, exclusivamente, o atual governo pela queda da cobertura vacinal.
Dados oficiais desmentem o ex-ministro, demostrando que a partir de 2015, as taxas de cobertura vacinal de várias vacinas, não alcançavam o patamar preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 95%.
A queda da cobertura vacinal é tendência que vem se observando em vários governos, inclusive nos governos petistas e que pode ser explicada por vários motivos, inclusive pelo sucesso dos programas vacinais, responsável pelo desaparecimento de várias doenças, trazendo uma falsa sensação de que estão extintas.
As redes sociais podem também serem responsabilizadas, por espalhar mentiras sobre as vacinas.
Por fim é preciso lembrar, que a saúde pública no Brasil é descentralizada, portanto a responsabilidade pela vacinação é dos municípios, e são eles que deverão correr atrás dos prejuízos.
Enfermeiro Roberto Canavezzi