Exemplo de sustentabilidade com cidadania na Fioravante Zampol

O trabalho tem a coordenação das professoras Silvia Valente, de Biologia, ativista da causa, e Simone Borba, de Química, sob a supervisão da diretora Sandra e outros mestres. O aprimoramento da ação dar-se-á com a implantação do Projeto Compostagem nas Escolas, já levado a efeito em 52 escolas e creches municipais, e que desde ontem começou a acontecer na rede estadual. Isso ainda vai dar muito o que falar, em virtude da importância que tem na formação de verdadeiros cidadãos. Algo que necessitamos com muita urgência para esse sofrido Brasil.
A meninada só ficou frustrada porque esperava pelo prefeito Paulo Serra (PSDB), que infelizmente teve outra agenda de última hora, mas mandou o superintendente do Semasa, Ajan Marques de Oliveira, representá-lo. Os estudantes fizeram até um arranjo com flores para entregar ao chefe do Executivo. Wilma Rosa, agente ambiental e responsável pelo projeto no Semasa, acompanhou Ajan na solenidade.
MEMÓRIA
Com certeza, muita gente não sabe o motivo de a escola levar o nome de Zampol. Mas memória é cultura, e cabe lembrar que Fioravante Zampol foi prefeito de Santo André em dois mandatos: de 1952 a 1955, e de 1964 a 1969. Criou a Fundação Santo André, por apostar muito na educação. Não à toa é nome da maior escola pública em todo o Estado.
A preocupação com o tempo de vida útil do aterro municipal de Santo André é um dos estímulos para o projeto. Mais de 50% das 650 toneladas de lixo que o aterro municipal recebe por dia correspondem a resíduos orgânicos. Por isso a necessidade de ensinar nas escolas, para os pequenos compreenderem a importância do destino correto do lixo, inclusive.
Hoje, o prefeito Paulo Serra e Ajan anunciam novo aplicativo de serviços do Semasa para smartphones e tablets. É a tecnologia para ninguém entrar pelo cano.
Carlos Alberto Libânio Christo, o escritor e religioso que atende pelo apelido carinhoso de Frei Betto, lança hoje sua biografia, a partir das 19h, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo. Escrito pelo historiador Américo Freire e pela jornalista Evanize Sydow, o livro “Frei Betto – Biografia” conta a trajetória do escritor, figura-chave na propagação da Teologia da Libertação.

