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Kaio Soares: “Os indicadores físicos serão os maiores da história das Copas do Mundo”

Preparador físico Kaio Soares, campeão da Série A2 do Paulista com a Portuguesa

Às vésperas de mais uma Copa do Mundo, o preparador físico Kaio Soares, campeão da Série A2 do Paulista com a Portuguesa, aposta em índices nunca alcançados na competição, já que desta vez a maioria dos atletas na disputa jogam campeonatos com temporadas 2022/23.

 

“Não dá para predizer com fidelidade se os jogadores chegam voando. Mas que esta seja a copa do mundo onde os indicadores de velocidade atingida, distância percorrida, alta intensidade de distância, isso provavelmente deve ser os maiores da história das copas, porque estão numa curva de ascendência. Não atingiram o auge da preparação para os atletas de calendário dividido em um ano e outro”.

O preparador físico, que trabalhou no Ramalhão e mora em Santo André, vai além: “O nível técnico, e todos os outros aspectos, vão ser positivos para o jogo e o espectador desfrutar. Para quem gosta do jogo, deve ser bem legal ver o lado tático, técnico e mental porque fisicamente os atletas estarão menos desgastados”.

Para Kaio Soares, a maioria dos envolvidos na competição disputou, até aqui, de 15 a 25 jogos na temporada. “Estão muito mais descansados, menos desgastados”, disse o preparador físico, que não vê problemas de contusões gerados por cansaço físico. “Quem ficou de fora não é o caso de excesso de jogos, mas dez dias antes da copa ainda tem time fazendo três jogos, como na Inglaterra. O ideal é que nas próximas parem os campeonatos um pouco antes. Dentro do campo tira a confiança do atleta, até pensando na possibilidade de ficar fora da Copa, como aconteceu com o Vinícius Jr, que sofreu as ameaças do adversário”.

O fato de muitos campeonatos serem espremidos não chega a ser motivo de desgaste para a competição mundial. “As equipes não estão jogando de semana em semana, já vem numa sequência de meio de semana, apertaram os calendários em todas as grandes competições. Não vai ser fator determinante porque estão mais recuperados. E no Catar é diferente do que foram as de Brasil e Rússia, países de dimensões continentais. Então favorece ainda mais todas as seleções e jogos na mesma região. Até por este contexto não tem um fator decisivo e influente como a próxima, que vai ser México, EUA e Canadá”, explica.

 


Kaio Soares explica que ter uma competição de tiro curto no meio da temporada não chega a exigir mais dos atletas. “Por ser curto, consegue se determinar concentração para este período. Depois, aí sim, pode surgir um desgaste físico e emocional para uma saída não esperada, uma desclassificação precoce. Apesar de curto, tem período necessário para descansar os atletas”

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