Da janela lateral da Casa do ABC em Brasília vê-se a Esplanada do centro decisório do País

  Com o perdão de Beto Guedes, a imagem que se tem é exatamente essa: da janela lateral, não do quarto de dormir, mas da Casa que tende a fazer o ABC acordar para a retomada do desenvolvimento, vê-se a cúpula do Planalto Central, com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. E na tarde e noite de ontem, na inauguração do Escritório do ABC em Brasília, ficou nítida a sensação de que, pela primeira vez, o ABC se apresenta de fato como grande.
Presidente do Consórcio Intermunicipal, que em duas décadas de existência fez muito, mas não teve essa sacada (literal), o prefeito Orlando Morando (PSDB) exagera na modéstia ao dividir a ideia com os demais prefeitos da região. Na verdade, partiu dele a concepção (abraçada pelos colegas), materializada pelas mãos do diretor-executivo do Consórcio, Fabio Palacio.
Mas Orlando faz questão de dividir os louros, como ele mesmo fez questão de destacar em sua fala: “Com Paulo Serra, de Santo André; José Auricchio Júnior, de São Caetano; Atila Jacomussi, de Mauá; Adler Kiko Teixeira, de Ribeirão Pires; Gabriel Maranhão, de Rio Grande da Serra; e com o município de Diadema”.
Hoje mesmo o diretor da Casa do ABC em Brasília, Leonardo Queiroz Leite, já tem uma incumbência a cumprir: vai ao BNDES conferir o anúncio do governo federal de abertura de linhas de créditos para micro, pequenas e médias empresas. Entre inúmeras autoridades na inauguração, destaca-se o ministro de Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, e o suplente de senador, José Aníbal.