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Taka afirma que tudo será esclarecido e apresentará recurso dentro do prazo

Prefeito de Diadema, Taka Yamauchi diz que questionou o uso de recursos públicos, o que para ele é um dever de qualquer agente político comprometido com o interesse coletivo

Em resposta à decisão da Justiça Eleitoral de São Paulo, que condenou à pena de seis meses e 25 dias de detenção em regime inicial aberto, o prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), por difamação e injúria eleitoral contra Marco Aurélio Santana Ribeiro, chefe do gabinete pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na campanha eleitoral de 2024, o emedebista emitiu comunicado na qual afirma ter ciência do que se trata e de quando ocorreu, e que confia que a verdade restará para desfazer o equívoco e que ainda cabe recurso, o qual será apresentado em tempo oportuno e dentro do prazo.

Comunicado

Em relação à decisão proferida pela Justiça Eleitoral, o prefeito Taka Yamauchi informa que tomou ciência da sentença, que se refere a fatos ocorridos durante o período eleitoral.

A decisão foi proferida em primeira instância e ainda está sujeita a recurso, que será apresentado no prazo legal, conforme orientação de sua assessoria jurídica.

O prefeito reafirma seu respeito às instituições e à Justiça, confiante de que os esclarecimentos serão devidamente apreciados pelas instâncias superiores, no exercício pleno do direito ao contraditório e à ampla defesa.

Neste momento, não haverá manifestação adicional sobre o mérito do processo”, diz a nota.

Quem é Marcola?

Conhecido como Marcola, o auxiliar do presidente Lula, acusa o prefeito de Diadema de associar seu nome ao do líder do PCC – Primeiro Comando da Capital, Marcos Willians Herbas Camacho, que tem o mesmo codinome.

Esclarecimentos

Em seu perfil em uma rede social, o prefeito Taka disse ter recebido muitos apoios, manifesta sua indignação e relata o que ocorreu na entrevista, a qual é retirado o trecho que o levou ao banco dos réus, o que, no entanto, o emedebista contesta e esclarece:

“Nos últimos dias, recebi inúmeras mensagens de apoio, carinho e preocupação. Quero agradecer de coração a cada pessoa que se manifestou, porque isso fortalece e me lembra porque escolhi servir Diadema.

Preciso dizer, com toda a serenidade possível, mas também com a indignação de quem sabe o que viveu: a decisão da Justiça Eleitoral é de primeira instância, ainda está em trânsito, e será objeto de todos os recursos cabíveis. Portanto, confio plenamente no devido processo legal e no direito à ampla defesa, fundamentos essenciais do nosso país.

Por outro lado, a manifestação que originou essa decisão aconteceu durante o processo eleitoral de 2024, em um debate público promovido pelo G1, onde tratei de temas que o Brasil inteiro discute há anos.

Com isso, reafirmei uma realidade que está nos noticiários, nos dados e nas ruas: “o Brasil vem sofrendo há muito tempo com o crime organizado.

Relatei também uma matéria que havia saído dias antes na mídia sobre o repasse de mais de um bilhão de reais a cidades aliadas do governo federal. 

Portanto, o contexto era claro: cobrei transparência sobre recursos que chegaram de forma apontada como irregular, conforme noticiado — inclusive pelo UOL — e questionei onde tais recursos foram aplicados. Essa pergunta, que considero legítima e necessária em qualquer democracia madura, acabou transformada em objeto de condenação.

É duro ver uma fala sobre a defesa da transparência se tornar razão de ataque. Mas sigo tranquilo, porque não falei mentira, não inventei fato, nem ataquei pessoa alguma — questionei o uso de recursos públicos, o que considero um dever de qualquer agente político comprometido com o interesse coletivo.

Com respeito às instituições e confiança na Justiça, continuo trabalhando normalmente, junto da minha equipe, com responsabilidade, transparência e compromisso com o povo de Diadema.

Não me escondo, não me calo e não me afasto — sigo de pé, porque sei que a verdade prevalece para quem age com honestidade e propósito.

Seguimos firmes. Taka Yamauchi”.

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